09 setembro 2013

Quando o sol se põe no mar


“Deus, um dia eu percebi que enquanto eu te olhava de longe, o Senhor me via de perto.”L.Ol.


Vou lhes contar um episódio na vida de uma menina. Ela fazia de sentimentos estranhos, amigos. Investia no amanhã com lágrimas, por um tempo não soube o que era o pôr do sol.
Era tão jovem nesta época e já trazia sobre seus ombros toda dor do mundo e uma tristeza profunda que sua face absorvia. Tinha lágrimas raramente enxutas. O por do sol não via.
Os dias se repetiam até que não encontrou mais maneiras, recuou um passo na esperança de fazer o tempo voltar, enquanto servia mimos à sua dor, à sua dor.

Quando o sol se põe no mar
Deposita uma gota, sem fé ou esperança
Acaricia à sua dor, para mais uma noite ela reviver
Não se permite viver

Passou a ter uma relação diferente com as próprias ilusões, apresentava aos seus sonhos sua dor, tal como uma amiga íntima. Finalmente ela intimou a menina.

-Escolha entre eles ou eu!

Mas algo lhe tocou, ainda que pequeno, como um risco de realidade em uma tela de fantasias. A imagem de um oceano de lágrimas. Não pôde mais tirar essa imagem da cabeça, nem parar de pensar que toda noite afogava seus sonhos que queriam tanto respirar.

Quando o sol se põe no mar
Deposita uma gota, sem fé ou esperança
Acaricia à sua dor, para mais uma noite ela reviver
Não se permite viver


 O risco se revelou como uma linha que dividiria a história daquela menina, ela não precisava mais absorver toda dor do mundo, pois alguém já havia feito isso. O salvador que como o sol, havia ido para longe, mas continuava a iluminar. Assim como ele é a luz que brilha à noite através da lua e estrela, Cristo é a luz que brilha no mundo através das pessoas. Ela percebeu que Ele continuava perto.
A partir daquele dia quando o sol se punha no mar, ela depositava uma gota com fé e esperança. Acariciava a certeza: que cada ser humano pode ser luz na escuridão, se refletir Jesus.

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