13 setembro 2013

E se Jesus nascesse novamente hoje


E se Jesus nascesse novamente hoje
Você veria vê-lo, você o pegaria no colo?
O que você traria para ele?
Um presente? Um sorriso?
O desejo de vê-lo crescer feliz?

O que você desejaria se isso fosse verdade?
Como seria o mundo hoje
... Se até aqui não tivéssemos a certeza
De alguma esperança no amanhã
Sem os ensinamentos sobre o amor

Há pessoas precisando ser salvas
Jesus nasce todos os dias
No coração de quem o encontra
Suavemente como uma criança pequena
Ele nos dá um novo sentido

E se Jesus nascesse novamente hoje
Você se emocionaria com seus 'pequenos milagres'?
Com 'o milagre da vida', sorriso salvando vidas
Como aqueles que vemos em crianças pequeninas
O que você faria para vê-lo feliz?
O quanto de si sacrificaria?

E quando Jesus falasse sua primeira palavra
Com certeza seria 'papai'... numa oração
Agradecendo 'o milagre da vida'
Chorando ao lembrar do quão bom é ser amado
Querendo compartilhar todo esse amor

O que você desejaria?
O quanto de si sacrificaria?
...todos os dias... todos os dias...


2 comentários:

  1. Embora não saiba se o texto se propunha a fazer teologia, ele o faz de uma forma muito interessante. Ao lê-lo, pensei no Deus-menino-Jesus. Como lidamos com esse Deus e como adorá-lo? Uma nova concepção de Deus como criança, um Deus frágil embalado e resguardado por um ser humano igualmente frágil, como vingaria. Talvez nós com nossas imagens de Deus Cavaleiro, Deus Guerreiro Vingador dos nossos caprichos aborrecidos, tenhamos esquecido esse Deus vulnerável, choroso e recordado na imagem de Pietà. Pois assim também esse Deus se encontra, em nossas mãos e à mercê do que fazemos dele. Ou como podemos negar que tantas concepções degeneradas de Deus não fomos nós quem as produzimos e por elas mesmas Deus foi negado e recusado pelo mundo?
    Mas para esse Deus-menino, a adoração que lhe agrada não seja de rostos em chão, gritos estridentes ou qualquer demonstração externa de contrição e ou êxtase. Talvez esse Deus só queira silenciosamente ser perfumado e embalado, ser cuidado, ou acolhido, como acolhemos a criança quando vencidos pela sua fraqueza e seu sorriso. Aí está, um Deus que vence pela fraquezae que os judeus não compreenderam, nem nós cristãos, nem religião alguma poderá entendê-lo sem renegar seu poder de coação, porque esse Deus não coage. É o Deus coagido que se entrega voluntariamente e que preza mais a ternura e a inocência que sacrifícios vultosos e adoração barulhenta. Mas como é para nós, tão difícil associá-lo às nossas aspirações ou ao Deus violento que faça as vinganças que queremos, mas nossa moral cristã não permite então fazemos de Deus esse nosso desencargo moral da violência que queremos.
    Oh Deus, quão difícil é embalá-lo?

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  2. Olá meu amigo Wagner. Mais uma vez fico feliz por sua presença no Blog 'Um lugar para estar'. Fico ainda mais satisfeito que esta publicação lhe tenha inspirado tais reflexões, as quais deixo em aberto, pois, afinal são o objetivo: as mais diversas interpretações e reflexões. Esta publicação nada mais é que uma reflexão que fiz a muitos anos atrás e que agora tive a oportunidade de publicar. Interessante como alguns valores estabelecemos antes da maturidade. Abraços!

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