30 setembro 2013

Pedro y Marlene

Boa tarde meus caros leitores, hoje estarei publicando um texto que fiz juntamente com minha amiga Alice, na faculdade de letras na UERJ para uma apresentação na aula de espanhol II, texto este realizado em 2012.1. Este texto terá duas versões, uma em espanhol e outra em português. Espero que gostem e principalmente se divirtam com a leitura. De antemão vos adianto que a tradução não é uma cópia fiel do texto original.

Versión en español:

Un bello casal, Pedro y Marlene, que tenían el sueño de casarse se encontraran en desespero, pues ellos no tenían dinero para las bodas y tampoco para mantener una familia. Pedro tenía un sueño de ser un gran empresario y Marlene de ser una profesora de portugués.
Con el pasar del tiempo Pedro resolvió estudiar en una universidad e investir en su sueño. Marlene también fue estudiar para ser profesora. Con la rutina de los estudios se olvidaran del sueño de las bodas.
Ellos tenían un gran amigo, Pablo, que estaba siempre los ayudando y también estudiaba con Pedro en la U. Todos eran amigos desde de niños. Pablo, incentivaba al Pedro para no dejar su sueño de ser empresario, pero Pedro se preocupaba de como seria su vida si un día tuviese que dejar Marlene para seguir su sueño.
Los años se pasaran Pedro, Marlene y Pablo se formaran en la universidad, y comenzaran a buscar empleo, pero la situación era difícil entonces Pedro tuve la idea de enviar su currículo para fuera del país. Y en una mañana él recibió un correo llamando para trabajar en una empresa en Paris, se quedó muy contente y triste por deja Marlene por un tiempo, pues necesitaba tener estabilidad en su nuevo empleo para después llevar Marlene.
Pedro fue encontrarse con Marlene y contarle toda la historia. Se encontraran en una casa de los tíos de Marlene que se quedaba en el margen del río, lugar que el casal les gustaba mucho.
Cuando Marlene recibió la noticia se desesperó y comenzó a llorar. Pedro con su forma de ser calma, le dijo que había recibido la mejor oportunidad del mundo, que era para ella ponerse muy feliz porque con ese trabajo podrían casarse y tener los hijos que tanto planearon. Él viajaría y después  que tuviera buenas condiciones financieras volvería para buscarla. Marlene le dijo a Pedro que lo importante era su felicidad y que ella estaba llorando de emoción. Los dos novios se abrazaron y sonrieron sentados en el balcón en frente al rio. Las palabras desaparecieron y solo existieron los cambios de miradas, cariños, aprietos de manos y algunos besos en la frente como si fueran solamente amigos. Después de un largo silencio, un toque de celular despierta la pareja de novios. Ellos se asustan, sonríen y Pedro  muy deprisa apaga el celular y dice que ese momento es de ellos y de nadie más. Marlene baja la cabeza y susurra diciendo que un celular no es nada comparado a una frontera que los irá a separar.
Pedro le dice que conoce su dolor y que también está sufriendo, pero las actuales condiciones no le permiten ni para pagar su pasaje, mucho menos para mantenerla. Él se levanta y comienza a convencerla de los motivos de su opción. Pedro dice que Marlene lo conoce desde niño, y que siempre fueron amigos y que ella conoce todos sus sueños.
Él levanta la voz y dice que estar desempleado es como herirle la honra a un hombre y que no tiene dinero para ofrecerle una buena vida a ella. Marlene lo interrumpe  y le dice que lo entiende perfectamente y que va a esperarlo el tiempo que sea necesario. Los dos se besan enamoradamente. Marlene vuelve para su casa con el mismo barquero, sin embargo, ahora paga su servicio con un poco de dinero que Pedro le dio.
Pedro y Marlene se encuentran todos los días hasta la fiesta de despedida de él, todos sus parientes y amigos, incluso Pablo, estaban presentes en su fiesta. Pedro pidió a Marlene que lleve todos sus bienes y  quedarse en su casa.
Cuando Marlene llegó a la fiesta se maravilló con la formalidad, pero pensó que la ocasión pidiese esto.  Ella entró en la fiesta, comenzó a tocar la marcha nupcial y Pedro la esperaba en el altar, lloró como una niña, corrió hasta su amado.
Después de la ceremonia, Pedro habló a ella todo lo que ocurrió cuando se fue de su casa en aquél mañana que tenía recibido la noticia de su nuevo empleo. Habló que su teléfono sonó y era la empresa que entró en contacto para hablar se recibió el correo y pasó unas cuantas reglas y beneficios. Las reglas eran: Todo oficial que tiene un alto cargo debe ser casado; la empresa paga el pasaje aéreo y de su esposa más habitación.
Él se quedó muy contente y planeo toda la sorpresa.
Hoy viven en Paris, tiene dos hijos, un chico y una chica. Pedro es orientador y tiene 2% de las acciones de la empresa, Marlene es una buena esposa, madre, ama de casa y también es profesora de portugués para extranjero y así viven una vida con mucho amor y realizaciones.



Versão em Português:

Um belo casal, Pedro e Marlene, que tinham o sonho de se casarem se encontraram em desespero, pois eles não tinham dinheiro para se casarem e nem para manter uma família. Pedro tinha um sonho de ser um grande empresário e Marlene de ser professora de português.
Com o passar do tempo Pedro resolveu fazer faculdade e investir no seu sonho e Marlene fez o mesmo, foi fazer faculdade de letras, com a rotina dos estudos os dois adiaram o sonho de se casarem.
Eles tinham um amigo, Pablo, que estava com eles em todos os momentos e também estudava com Pedro na faculdade. Todos eram amigos desde a infância. Pablo nunca deixou que Pedro desistisse do seu grande sonho, mas Pedro se preocupava com o fato de que se em algum dia tivesse que deixar Marlene para seguir o seu sonho.
Os anos se passaram Pedro, Marlene e Pablo se formaram e começaram a buscar por emprego, mas as coisas estavam muito difíceis então Pedro resolveu enviar o seu currículo para outros países. Em uma manhã ele recebeu uma correspondência o chamando para trabalhar em uma empresa em Paris, ficou muito feliz e triste por deixar Marlene por um tempo, pois precisava se estabilizar no novo emprego para depois levar Marlene.
Pedro foi se encontrar com Marlene na casa dos tios dela, que era à margem de um rio, local este que eles gostavam muito. Foi ele contar toda a história. Ela se desesperou e começou a chorar quando ouviu tudo. Pedro com seu jeito calmo disse para Marlene que ele tinha recebido a melhor oportunidade do mundo, que era para ela estar muito feliz porque com esse trabalho eles poderiam casar e ter os filhos que tanto planejavam. Ele viajaria e depois que tivesse boas condições financeiras voltaria para buscá-la. Marlene disse para Pedro que o importante para ela era a felicidade dele e que ela estava chorando de emoção.
Os dois enamorados se abraçaram e sorriram sentados na varanda de frente para o rio. As palavras desapareceram e só existia troca de olhares, carinhos, apertos de mão e alguns beijos na testa como se fossem somente amigos. Depois de um longo silêncio, um toque de celular desperta o casal de noivos. Eles se assustam, sorriem e Pedro apressadamente desliga o celular e diz que esse momento é deles e de mais ninguém. Marlene abaixa a cabeça e sussurra dizendo que um celular é nada, perto de uma fronteira que irá separá-los.
Pedro diz para ela que sabe sua dor e que também está sofrendo, mas que as atuais condições financeiras dele não dariam nem para pagar a passagem e muito menos de sustenta-la. Ele se levanta e começa a convencê-la de sua escolha. Pedro diz que Marlene o conhece desde infância, que sempre foram amigos e que ela conhece todos os seus sonhos. Ele aumenta a voz e diz que estar desempregado é como ferir a honra de um homem, e que não tem dinheiro para  oferecer uma boa vida para ela. Marlene interrompe e diz que entende perfeitamente e que vai esperá-lo o tempo necessário. Os dois se beijam apaixonados. Marlene volta para casa com o mesmo barqueiro, porém agora ela paga seu serviço com um pouco de dinheiro que Pedro lhe deu.
Pedro e Marlene continuaram se encontrando até o dia da festa de despedida dele onde estavam presentes, os parentes e amigos, inclusive Pablo. Pedro pediu para Marlene levar todas as roupas e sapatos em uma mala e que ficasse na casa dele para tomar conta, e ela fez o que  foi lhe pedido. Quando chegou à festa, Marlene estranhou tanta formalidade mais pensou que a ocasião pedisse isso. Quando ela entrou começou a tocar a marcha nupcial e Pedro todo bem arrumado esperava Marlene no altar. Ela começou a chorar e correu até Pedro... Depois da cerimônia Pedro falou para Marlene o que tinha acontecido depois que ela foi embora da sua casa naquela manhã que ele recebeu o telegrama. Pedro falou para Marlene que seu telefone tocou de novo e era a empresa que estava entrando em contato para confirmar se ele tinha recebido o telegrama, e passar algumas regras e benefícios importantes da empresa. Dentre as regras estava:

           ·       Todo funcionário que tenha um cargo de superior teria que ser casado.

E dentre os benefícios estavam:

·       Passagem aérea do funcionário e da esposa paga pela empresa;
·       Habitação


Pedro ficou muito feliz e planejou tudo em três meses sem contar para Marlene porque queria fazer uma surpresa. Hoje, estão em Paris há três anos. Pedro e Marlene tem um casal de filhos lindos. Pedro é supervisor e tem 2% das ações da empresa e Marlene além de boa esposa, boa mãe, boa dona de casa, é também professora de português para estrangeiro e assim vivem uma vida de realizações e muito amor.


Este vídeo também fez parte da apresentação


26 setembro 2013

Partilhar

Veja meu irmão, não somos tão diferentes. Eu poderia estar chorando a lágrima que hoje você derrama. A sua mão se encaixa tão bem na minha, vamos partilhar um pouco mais.


Vamos nos aproximar. Eu perderia a conta se tivesse que contar os passos que nos separam, não pela distância, por vezes um olhar afasta bem mais.
Eu entendo que você queira refazer alguns passos. Sim, eu sei, pois mais cedo ou mais tarde qualquer um pode ter que viver isso. Veja meu irmão, não somos tão diferentes. Nós sabemos que nem sempre a falta de fôlego é apenas cansaço, às vezes uma noite inteira de sono passa e ainda assim não sabemos como continuar.


Concentre-se no que você ama. Sim, esse sonho vale a pena. Sim, esse amor é honroso. Isto eu aprendi porque quando pensamos em desistir é dele que lembramos, não queremos decepcioná-lo. E concluímos que se ele nos dá força para seguir um pouco mais, então como pode não ser amor.
Veja que compartilhamos das mesmas paixões e fraquezas e quando isto não for verdade, me ajude em minhas fraquezas. Sim, aprendi que preciso. Em várias lições percebi a grandeza de ser incompleto e não lutar contra o inevitável. Como o orgulho afasta as pessoas. E finalmente me dei conta que encontrar o amor de Deus é reconhecer que eu não mereço aquilo que eu mais preciso.






23 setembro 2013

O céu reflete a cor de seus olhos


“Você pode escolher a luz que vai iluminar o teus olhos.” L.Ol.

Se um dia o céu refletir a cor de seus olhos, não deixe que ele escureça assim. Olhe pra seu lado, responda o quão significante é aquele que está perto. Procure por alguém que você possa dizer aquilo que sente, se puderes transformar isto que lhe comove em atos, tocando em seu ombro, talvez perceba que nunca se sentiu tão próximo.
Faça um desenho no ar, imagine que aquela linha não se apagou. O que fazemos de importante na vida acaba sendo como desenhos no ar para algumas pessoas. Entretanto raras outras farão percebem como linhas nítidas o deslocamento no ar, gravado-as em seus corações. Ainda mais raros aqueles que sabem por onde você passou. Assim passamos a entender como são ainda mais raras aquelas que sabem por onde passamos.
Tentamos por muito tempo chegar onde achamos que devemos estar. Mas as escolhas mais difíceis de nossas vidas contribuíram também para o melhor que vivenciamos hoje. Não teríamos encontrado essas pessoas raras pelo caminho, não teríamos caminho.


Antes de conhecê-las já sabíamos coisas que devíamos saber. Aquilo que você encontra e guarda não é tão importante quanto aquilo que você esbarra e abraça.
Não deixe que ele escureça assim. Derrame quantas lágrimas quiser, no espaço de cada uma aprendemos a encaixar os mínimos gestos otimistas. Podemos escolher a luz que vai iluminar os nossos olhos. Cultivei a crença que sorrisos podem salvar vidas, pois os sorrisos das pessoas raras salvaram a minha.
Quando você se pegar pensando no quanto ainda tem a melhorar, talvez até por sua letra não cair tão bem no papel, lembre-se: o maior homem, sem Deus, ainda não é grande coisa.
Somos desajeitados quando queremos falar coisas sobre o amanhã. Pedimos, mas por vezes não sabemos a resposta para as nossas orações. Nunca sabemos se no íntimo fazemos preces coerentes com o que precisamos. Não sabemos medir a se importância para um, tem sido valorizado pelo outro. Mas sei que nesse caminho estamos reaprendendo, a pedir, a falar, a medir, a olhar. Esforçando-nos para que tenhamos abraços que transmitam calor.
Vamos juntos até onde os risos ecoam. Separamos-nos é claro quando cada um precisar carregar suas próprias incertezas. Sabemos que pessoas vão embora por não ter o que dizer, outras ficam por não terem para onde ir.
De fato olhamos para trás e vemos que viemos de um longo caminho, quando no céu não há estrelas, mas conseguimos guardá-las todas dentro de nós. Quando chegamos um minuto atrasados no nascer do sol, mas sabemos cada detalhe dele. Por, a duras penas, termos nos tornado amigos íntimos de toda essa grandeza. Tendo enfim respostas e vida dentro de nós, por tudo que em nós habita. Se um dia o céu refletir a cor de seus olhos, não deixe que ele escureça assim.




20 setembro 2013

Faltavam páginas

No livro que você escreveu
Faltavam páginas, faltavam páginas
Você foi de um capitulo para o outro
Esquecendo tantos outros... faltavam páginas


Não faça assim
Você tem para mim...
Sua vida tem para mim... total importância
... Não existe 'o hoje' sem lembranças
Quem você é, cada traço seu...
… o seu sorriso, seu motivo de silêncio...



Inclua as páginas, cada pedaço dessa ponte
Que leva de um capitulo para outro
Te aceito como eis, eu mesmo segurei sua mão
Para que você pudesse... escrever aquele refrão
Enquanto não existia esperança
Quando páginas você rasgava das lembranças



(foi como Jesus falou comigo, certa noite)


19 setembro 2013

Esmurrando o vento

Talvez se você vive a vida esmurrando o vento, se sentindo pequeno, sem motivos para sorrir, esperando pelo dia em que serás então feliz. Saiba que ele pode jamais chegar. Encontre no dia de hoje um motivo, o sol que brilha iluminará, a chuva que cai trará canção.


Só por um tempo é hoje, nos seus sonhos voe, voe. Este dia, em breve só o terá em suas lembranças, torne-o valioso.





17 setembro 2013

A parábola Vitrine

Que bom que você passou em nossa loja, espero que não sinta falta de nada na vitrine, já não vendemos sonhos ou ilusões. Decidimos parar de escrever palavras que chamassem a atenção para a vitrine, pois há um tempo percebemos que elas não diziam nada.


Alguns de nós foram para longe e na lembrança eles são como crianças que cresceram. O sorriso de um deles, tão inconfundível, ainda inspira minha mente, quando falamos nisto até pensamos em voltar a escrever.
Desejamos em breve, bem você sabe o que... tantos significados, uma loja como um lar, talvez não para vendas, mas para trocas ou doações. Não mais ter, mas chegar e então ser... para sempre. Na criação de palavras memoráveis, e por um segundo ter a atenção daqueles que estão vazios e se contentam com vitrines. Ainda discurso me referindo aos fantoches da ilusão e agora falar ‘com as mãos’ se tornou uma piada de mau gosto.
Sim, sim. Muitas coisas mudaram e voltamos a repetir que alguns ‘conceitos’ ainda precisam encontrar palavras que os descrevam, sendo assim algumas delas soarão sem sentido para alguns ouvidos, mas você chegou até aqui, tenho esperança que os seus se apuram a cada linha. Agradeço-lhe. Tememos nos momentos de maior crise de nossa loja que de maneira cômica um boneco falaria por nós e um sorriso pintado à mão esconderia uma lágrima.
Deixamos de levar para as ruas pretextos, em forma de fábulas, para fugir daqui. Ao passo que o vidro se quebrou e o alarme não suou, afinal o que estava do lado de dentro não tinha o valor que pensávamos.

Fique à vontade. Espero que não sinta falta de nada na vitrine, já não vendemos sonhos ou ilusões.

16 setembro 2013

Oração

      "O maior homem, sem Deus, ainda não é grande coisa."L.Ol.
     
Certa vez estava eu numa viagem para outra cidade, cujo destino prefiro não revelar, pois o que dela contarei tem grande necessidade de permitir que quem lê se transporte em sua mente para onde lhe agradar. No caminho ao olhar para a janela do ônibus me ocorreu a complexidade do mundo, os seus detalhes em cores, tamanhos e fundos, horizontes distantes que com passos passam a ser o chão que pisamos, sons distintos, costumes que estranhamos e outros que compartilhamos.


O mundo é enorme, as pessoas quando sós apenas menores que um ponto no mapa, ao passo que juntas um oceano de gente. Como seria então se nos dispuséssemos a conviver em paz, a chorar compartilhando lágrimas, sorrir como o reflexo do nosso semelhante que se alegrou e nem sabemos o porquê.
Reflexões que soavam como o calor que ocasiona a sede. Pensamentos que revelavam a falta. Palavras que modificavam o deslumbre do olhar em constatação, preces. Um mundo onde cada um de nós possa tornar-se dádiva no ato de conviver, contribuindo para amenizar o peso nos ombros alheios. Trazendo palavras de vida em lábios sinceros, vivas o bastante para edificar o espírito de alguém, com o frescor do consolo no momento apropriado, em conselhos que dividem medos, carinhos que ecoam nas lembranças.
Companhias presentes, não apenas pelo ato de estar, mas por significar. Estando ali, junto, mesmo longe, junto. Com ideais contagiantes tornando-os mais um motivo de caminhar lado a lado. Com histórias exemplares, não pela figura perfeita, mas por defeitos superados ou ainda tolerados. E mesmo que tenhamos a noção da existência do mal, inimizades ou contrariedades quaisquer, reservamos pouco tempo a isso, pois passamos a exercitar o nosso olhar, no que realmente pode modificar nosso deslumbre.
Se é uma oração legítima ou não podemos discutir, mas mesmo que Deus não tenha sido citado, creio que Ele estava acompanhando a evolução dos pensamentos que soam como preces, pois é impossível pensar desta maneira sem desejar, recorrendo involuntariamente por quem arquitetou isso no plano original da existência e convivência.
O restante passa a ser ensinamento, já que em toda minha vontade de ver a beleza não poderia enumerar uma paleta de cores que a forma-se em tela, não poderia nem nos meus dias mais inspirados encontrar palavra que alcançasse um coração tentando lhe dizer: estou aqui. Então se posso pedir enquanto penso, refletir ao passo que desejo, sonho ainda com Deus perto de nós, acrescentando sentido as minhas palavras tímidas desconexas, mas esperançosas, para completar o que foi dito.

13 setembro 2013

E se Jesus nascesse novamente hoje


E se Jesus nascesse novamente hoje
Você veria vê-lo, você o pegaria no colo?
O que você traria para ele?
Um presente? Um sorriso?
O desejo de vê-lo crescer feliz?

O que você desejaria se isso fosse verdade?
Como seria o mundo hoje
... Se até aqui não tivéssemos a certeza
De alguma esperança no amanhã
Sem os ensinamentos sobre o amor

Há pessoas precisando ser salvas
Jesus nasce todos os dias
No coração de quem o encontra
Suavemente como uma criança pequena
Ele nos dá um novo sentido

E se Jesus nascesse novamente hoje
Você se emocionaria com seus 'pequenos milagres'?
Com 'o milagre da vida', sorriso salvando vidas
Como aqueles que vemos em crianças pequeninas
O que você faria para vê-lo feliz?
O quanto de si sacrificaria?

E quando Jesus falasse sua primeira palavra
Com certeza seria 'papai'... numa oração
Agradecendo 'o milagre da vida'
Chorando ao lembrar do quão bom é ser amado
Querendo compartilhar todo esse amor

O que você desejaria?
O quanto de si sacrificaria?
...todos os dias... todos os dias...


12 setembro 2013

Por mais esse sonho

“Só por um tempo é hoje. Nos seus sonhos voe, voe, só por um tempo é hoje. Este dia em breve só o terá nas lembranças, torne-o valioso.”L.Ol.


Só por mais um tempo, por mais esse sonho, continue, vamos! Não só por você, pense no que seus sonhos podem fazer pelos outros. Pense no dia em que a poesia habitar em sua mente. Ah como será bom, ter uma palavra boa para compartilhar, ter uma recordação boa para reviver, uma história engraçada para alegrar a todos nós.
Sinta como a vida compromissada com os sonhos pode encher o mundo de esperança. Pode fazer valer mais um dia, fazer valer toda uma vida. Como será maravilhoso o dia em que poderemos esquecer a dor ou o sofrimento, só por não dar tanta atenção a isto, por não dar a estas coisas toda essa grandeza. Ao invés disso daremos mais valor às coisas boas do dia, nem que seja só por um minuto, nem que seja o brilho do sol por detrás do céu todo nublado.


Como será maravilhoso o dia em que a vida que tocarmos for tudo que sonhamos, nem que seja dentro de nós, num quarto até escuro ou mesmo vazio. Um coração que sonha pode completar todo ‘vazio’ com cores de esperança.
Só por mais um tempo, por mais esse sonho, continue, vamos! Entendo que alguns sentimentos são mesmo muito tristes, talvez a solidão ou ainda a decepção. Mas pense naquele que também pode estar só, vamos até ele, dizer pelo menos um ‘oi’, um bom dia, tarde, noite. Não importa, bem que poderíamos cumprimentá-lo, com um sorriso e esperar sua reação. Ainda há pessoas que acreditam, que levam esses atos juntos em sua fé, por crerem que isto pode fazer valer todo um dia, deixando caminhos abertos. Falar possivelmente sobre nossos filmes preferidos, no quanto significou, ou no quanto ele nos fez rir. É possível que um silêncio teimoso permaneça. Que tal falar sobre um sonho, algo que realmente acreditamos.
Saiba que nunca foi fácil viver, quando se quer viver o que acredita, mas se as circunstâncias não lhe favorecerem, lembre-se que as equações da vida não têm nenhuma obrigação de serem exatas, sendo assim você pode pagar o mal com o bem.

Por mais um tempo, e isso é tão relativo. Desconfio que há em sua memória o dia que você desejaria repetir ou mesmo que nunca tivesse acabado, mas se pensarmos bem, não acabou e a vida se repete a cada dia. Posso dizer que um novo tempo acontece a todos, mesmo que aparentemente não a princípio, mas continue, vamos!

09 setembro 2013

Quando o sol se põe no mar


“Deus, um dia eu percebi que enquanto eu te olhava de longe, o Senhor me via de perto.”L.Ol.


Vou lhes contar um episódio na vida de uma menina. Ela fazia de sentimentos estranhos, amigos. Investia no amanhã com lágrimas, por um tempo não soube o que era o pôr do sol.
Era tão jovem nesta época e já trazia sobre seus ombros toda dor do mundo e uma tristeza profunda que sua face absorvia. Tinha lágrimas raramente enxutas. O por do sol não via.
Os dias se repetiam até que não encontrou mais maneiras, recuou um passo na esperança de fazer o tempo voltar, enquanto servia mimos à sua dor, à sua dor.

Quando o sol se põe no mar
Deposita uma gota, sem fé ou esperança
Acaricia à sua dor, para mais uma noite ela reviver
Não se permite viver

Passou a ter uma relação diferente com as próprias ilusões, apresentava aos seus sonhos sua dor, tal como uma amiga íntima. Finalmente ela intimou a menina.

-Escolha entre eles ou eu!

Mas algo lhe tocou, ainda que pequeno, como um risco de realidade em uma tela de fantasias. A imagem de um oceano de lágrimas. Não pôde mais tirar essa imagem da cabeça, nem parar de pensar que toda noite afogava seus sonhos que queriam tanto respirar.

Quando o sol se põe no mar
Deposita uma gota, sem fé ou esperança
Acaricia à sua dor, para mais uma noite ela reviver
Não se permite viver


 O risco se revelou como uma linha que dividiria a história daquela menina, ela não precisava mais absorver toda dor do mundo, pois alguém já havia feito isso. O salvador que como o sol, havia ido para longe, mas continuava a iluminar. Assim como ele é a luz que brilha à noite através da lua e estrela, Cristo é a luz que brilha no mundo através das pessoas. Ela percebeu que Ele continuava perto.
A partir daquele dia quando o sol se punha no mar, ela depositava uma gota com fé e esperança. Acariciava a certeza: que cada ser humano pode ser luz na escuridão, se refletir Jesus.

05 setembro 2013

Esperança que se anuncia

"Não há merecimento que atraia o amor de Deus. Jesus só precisa de corações com uma disposição genuína de deixá-lo entrar." L.Ol.

Ah, como é bom a atenção especial que Deus tem conosco. As surpresas que nos reserva, pessoas especiais que Ele nos dá a oportunidade de conviver, os momentos passados juntos, as lembranças de forma singular. Procurando para mim ‘um lugar para estar’, pensando sobre isto repouso calmamente.


Orações se tornaram um motivo a mais para falar da leveza e esperança que é viver e confiar em Deus. Mencionar os medos, delinear segredos, nos cercar de sonhos cada vez mais palpáveis. E assim espero ter o que quero: um belo horizonte a minha frente e Sua presença a meu lado.
Os momentos mais difíceis passaram a não se tornar um peso ou lamento. Antes, sim, buscar a Deus e sua justiça. Para pelo menos tentar merecer um pouco desta alegria, embora saiba que não há como.
A certeza da esperança. A maior prova de amor. Um sacrifício pleno. Um resgate imerecido. Sua palavra testificou. Vida que me trouxe aqui. Sim, foi Deus que me conduziu, e estou bem. Seguindo em frente, pois para trás a terra recolheu as lágrimas. A esperança que se anuncia é maravilhosa.
Esses momentos felizes, essas lembranças singulares, perceber o Seu amor, estar na mira de Seus olhos. Estar somente e sem me preocupar. Deus fez o meu sorriso, compartilhou de minha lágrima. Sempre e neste segundo, sempre e também neste momento. Esperança que se anuncia. (Salmos 30:5)
É bom sentir Deus conosco. Surreal perceber sua Glória refletida em nossos rostos, para compartilhar a cada instante a visão desta Glória. Quantos momentos em Sua presença são agradáveis revisitar. Neste caminho em que nos encontramos não há arrependimentos, não há desconforto. Sempre e neste segundo, sempre e neste momento. A esperança que se anuncia é maravilhosa.

04 setembro 2013

A Volta da Luz

Certa Pessoa, que vivia em certo lugar e morava numa certa casa, tinha uma luz diferente. Essa luz era tão intensa que onde ela estava não era necessário nenhum tipo de luz elétrica e nem de vela acesa.


Alguns até se incomodavam, porque achavam que esse Sujeito, Sujeitinho, se achava muita coisa por ter uma luz própria tão intensa. Sujeito, isso mesmo, aqueles que se incomodavam com a sua presença o chamavam de Sujeito.

Só, que em certo dia esta Pessoa que passava por uma rua viu um homem totalmente apagado e este era cego. Diante deste fato que o impressionou resolveu ir até a sua casa e pegou uma faca e cortou um pedaço dos seus cabelos para que iluminasse aquele homem e voltou até ele e assim o fez a partir daquele instante aquele homem voltou a enxergar.

Após este ocorrido aquela Pessoa que nunca tinha entendido o porquê de sua luz intensa, passou a compreender e saiu distribuindo pedaços do seu corpo para todos aqueles que ele achava que necessitavam de luz. Até que um dia a sua luz acabou e daí ele ficou cego na rua, pois não sabia como chegar a casa e todos aqueles a quem ajudou não se importaram em vê-lo naquele estado.

Em um dia qualquer a Pessoa que estava na rua sem esperança jogado sentiu alguém se aproximar e era aquele Homem a quem ajudou. O Homem o chamou perguntando se a Pessoa se lembrava dele e de repente o Homem levou um susto, pois percebeu que a Pessoa estava apagada assim como ele esteve e teve a ideia de retribuir o favor que fizera a ele sem pedir nada em troca.


Anos se passaram onde cada um foi viver a sua vida e em dois ambientes totalmente diferentes, essas duas Pessoas estavam pensando a mesma coisa. “Não importa a intensidade da minha luz desde que esta sirva para iluminar a vida de alguém.”

03 setembro 2013

'Mundos'

                Por quantos mundos temos que passar. Alguns sem poesia ou beleza, outros com palavras vazias. Encontramos tantos povos, notamos alguns olhares desesperançosos. Em lagos rasos pessoas afogando seus sonhos.


                E longe do nosso mundo, quantos há. Tanta ignorância bloqueando ‘pontes’. Por vezes difícil caminhar um pouco mais. Pessoas que olham para outros se concentrando em suas diferenças, cujo preconceito só não oferecem ao espelho. Não admitem que o defeito que pontuam é seu simples reflexo.
                Mundos e mundos, tantos perto do nosso. Irmãos flagelados pela crença que consagramos. ‘Santos’ pervertidos, pois atribuímos vergonha aos outros pela sujeira que conservamos em nossos próprios olhos. No mundo que criamos em nossa mente é impossível deixar pegadas.

                E finalmente: os mundos dentro do nosso. Parte do que somos, daquilo que desprezamos. Negamos a mudança que nos mesmo não evitamos. Nos aprisionando dentro de arcaicos conceitos, considerando aquele que difere de nos como um inimigo.