Certa Pessoa,
que vivia em certo lugar e morava numa certa casa, tinha uma luz diferente. Essa
luz era tão intensa que onde ela estava não era necessário nenhum tipo de luz
elétrica e nem de vela acesa.
Alguns até se
incomodavam, porque achavam que esse Sujeito, Sujeitinho, se achava muita coisa
por ter uma luz própria tão intensa. Sujeito, isso mesmo, aqueles que se
incomodavam com a sua presença o chamavam de Sujeito.
Só, que em certo
dia esta Pessoa que passava por uma rua viu um homem totalmente apagado e este era cego. Diante deste fato que o impressionou resolveu ir até a
sua casa e pegou uma faca e cortou um pedaço dos seus cabelos para que
iluminasse aquele homem e voltou até ele e assim o fez a partir daquele
instante aquele homem voltou a enxergar.
Após este
ocorrido aquela Pessoa que nunca tinha entendido o porquê de sua luz intensa,
passou a compreender e saiu distribuindo pedaços do seu corpo para todos
aqueles que ele achava que necessitavam de luz. Até que um dia a sua luz acabou
e daí ele ficou cego na rua, pois não sabia como chegar a casa e todos aqueles
a quem ajudou não se importaram em vê-lo naquele estado.
Em um dia
qualquer a Pessoa que estava na rua sem esperança jogado sentiu alguém
se aproximar e era aquele Homem a quem ajudou. O Homem o chamou perguntando se
a Pessoa se lembrava dele e de repente o Homem levou um susto, pois percebeu
que a Pessoa estava apagada assim como ele esteve e teve a ideia de retribuir o
favor que fizera a ele sem pedir nada em troca.
Anos se passaram
onde cada um foi viver a sua vida e em dois ambientes totalmente diferentes, essas duas Pessoas estavam pensando a mesma coisa. “Não importa a intensidade
da minha luz desde que esta sirva para iluminar a vida de alguém.”
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