31 outubro 2013

Novo tempo


Vejo maravilhas do ‘futuro’
Botões que controlam a vida
Na palma de minha mão
Mas eu tenho medo
Eu tenho medo
Que isso nos afaste

Ouço bramidos
Deste novo tempo
Conheci um homem
Que não saiu de casa
Só para mandar mensagens de abraços

A solidão se espalha
E mesmo com esse frio
Insistimos em abrir as janelas

Ele dizia que assim a encontrou
Assim coragem encontrou
Para dizer o que sente


Fazendo ligações
Menos palpáveis que o vento
Espalhando setas e sítios pró-intento

Cada vez mais frio
Cada vez mais frio
Cada vez mais frio
(...)





2 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigado Cristiane, fico feliz. Saber que escrevi algo que tem esse tipo de significado a alguém como você. Volte sempre querida!

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