Me peguei pensando se meu nome não fosse este, embarquei numa viagem onde eu era um anônimo entre os meus. Vocês podem imaginar as perguntas que me vieram: Será que minha mãe me acolheria sem saber que eu vim dela. Pensamentos paradoxais onde eu me encontrava com meu grande amor e lhe diria: É um prazer te conhecer.
O que seria o meu mundo? Se ele jamais tivesse me visto, eu poderia chamá-lo de meu? Seria ele assim como conheço, se ele agora me recebe como um forasteiro.
Os livros que li, já não tem mais as marcas de meus dedos. A janela de onde seria o meu quarto tem um galho que a adentra, pertence à árvore que eu jamais podei.
Mas a mulher que seria minha mãe existe, a pessoa que seria meu amor existe, e até o quarto onde eu dormiria existe naquela casa. Eles são tudo que poderiam ser sem mim, mas não tudo que poderiam ser se eu existisse.
Pessoas completas pelo que são e incompletas pelo que não podem ser.
Que pena, uma exemplar de um livro clássico, jamais lido.
Você é fantástico!!!
ResponderExcluirParabéns, amigo Leo!
Obrigada por essa reflexão...
Obrigado Cristiane Vilarinho, você sempre me alegra com suas visitas. Volte sempre querida amiga escritora!
ExcluirMuito bom! Adoro reflexões
ResponderExcluirObrigado por sua visita e comentário Thifany Lopes. Seja muito bem vinda e volte sempre!
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