Por
quantos mundos temos que passar. Alguns sem poesia ou beleza, outros com
palavras vazias. Encontramos tantos povos, notamos alguns olhares
desesperançosos. Em lagos rasos pessoas afogando seus sonhos.
E
longe do nosso mundo, quantos há. Tanta ignorância bloqueando ‘pontes’. Por
vezes difícil caminhar um pouco mais. Pessoas que olham para outros se
concentrando em suas diferenças, cujo preconceito só não oferecem ao espelho.
Não admitem que o defeito que pontuam é seu simples reflexo.
Mundos
e mundos, tantos perto do nosso. Irmãos flagelados pela crença que consagramos.
‘Santos’ pervertidos, pois atribuímos vergonha aos outros pela sujeira que
conservamos em nossos próprios olhos. No mundo que criamos em nossa mente é
impossível deixar pegadas.
E
finalmente: os mundos dentro do nosso. Parte do que somos, daquilo que
desprezamos. Negamos a mudança que nos mesmo não evitamos. Nos aprisionando
dentro de arcaicos conceitos, considerando aquele que difere de nos como um inimigo.
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